quinta-feira, 16 de agosto de 2012

New Girl


Uma das descobertas do ano.

Tem vida, cor, e é genuinamente divertida. 1 apartamento, 3 homens, amigos de anos, e a mulher que vai viver com eles. Todos a beirar os 30, todos solteiros e mal resolvidos amorosamente, a esbanjarem química, nas venturas e desventuras das profissões, dos relacionamentos e da vida comum, tudo cruzado no enorme loft que lhes sabe tanto a casa. New Girl é uma série matura e inteligente, sem piadinhas de algibeira, que vive plenamente entre a seriedade e o humor, entre o "drama" da realização pessoal e o prazer da eterna juventude, adulta à sua maneira, e que dá tanto mais gozo por causa disso.

Zooey Deschanel, nomeada a um Emmy e a um Globo de Ouro, é o coração da série, como o próprio nome indica, e uma grande revelação. Não a retive no 500 days of summer, porque não fiquei fã do filme, mas, "a tempo inteiro", não há como não gostar dela. A sua graça, a desorientação, o politicamente incorrecto, a meninice, o ocasional "one of the guys", juntos aos seus olhos azulões e ao seu jeito, tornam-na absolutamente adorável. Talvez o seu non sense não assente em tudo, mas, aqui, é um papel escrito a olhar para ela.

Jake Johson, no principal papel masculino, é o outro trunfo. O tipo com piada, amuo e bom coração, meio galã despegado, e sempre sem dinheiro, trintão e ainda a trabalhar num bar. Max Greenfield, o mais endinheirado, com melhor trabalho mas, também, o mais peculiar, cheio de manias, regras e falta de senso comum, é o melhor secundário, e também foi nomeado ao Emmy.

A série, nomeada ao Globo de Ouro para Melhor Comédia, já tem a segunda temporada garantida. É difícil não gostar.

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