quarta-feira, 6 de junho de 2012

Platini, o Robin dos Bosques do nosso tempo


"Espero que não apareçam 52 selecções a jogar o Europeu de 2020" 
Wolfgang Niersbach, director executivo da federação alemã, a comentar o alargamento do Campeonato da Europa de 2016 para 24 equipas

Depois de maltratar a Liga dos Campeões com a entrada obrigatória de 1/3 de equipas que ninguém sabe bem o que lá estão a fazer, Platini também conseguiu selar o alargamento do Campeonato da Europa para umas incompreensíveis 24 selecções. Não interessa o mérito, a competitividade, o nível ou a integridade do torneio; interessa é que lá estejam quantos mais melhor, e que, sob a capa da democratização, toda a gente possa encher os bolsos só mais um bocadinho. Sorte a nossa por o presidente da UEFA não se ter lembrado que se fizéssemos como a Copa América, e lá metêssemos todas as equipas do continente, o pão e o circo ainda eram maiores.

Será que, quando chegar a presidente da FIFA, como é inevitável, Platini ainda nos arranja um Mundial jogado em formato de campeonato, o ano todo, e com três divisões? A expectativa é difícil de conter, sei bem.

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