segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Extremely Loud & Incredibly Close


Fraco.

O filme prometia uma certa pureza aventureira, apesar de se inspirar na premissa comum do filho que vai seguir pistas deixadas pelo pai que morreu, mas não é competente, muito devido a um argumento (adaptado) que é cansativo e redundante, autoria, imagine-se, de Eric Roth, que já criou, entre outros, obras do nível de Forrest Gump, Benjamin Button, The Insider ou Munich. A preponderância do 11 de Setembro é desnecessária e de mau gosto, a densidade da síndrome de Asperger no miúdo pesa muito - e o estreante Thomas Horn, de 14 anos, não consegue agarrar o filme -, a acção é conduzida de uma maneira superficial, e, ainda por cima, não acaba de forma satisfatória.

Salva-se, apenas, o trato da família a uma criança que é especial, mais a curta personagem de Tom Hanks, e, sobretudo, a performance de Max von Sydow, justamente na corrida para Melhor Secundário este ano.

De resto, Extremely Loud & Incredibly Close é só um daqueles filmes nados e criados para os Óscares - além dos nomes já citados, a realização é de Stephen Daldry (The Hours, The Reader), e o elenco ainda tem Sandra Bullock, Viola Davis ou John Goodman... -, e que só lá chegou por isso, já que o resultado final não justifica minimamente a nomeação para Melhor Filme.

5/10

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