quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

De quem escreve de futebol grandemente, sobre o que é o Barça, com Wenger e Mourinho à mistura

"Há poucas equipas que nos empolgam porque há poucas equipas com capacidade intrínseca real para nos empolgar; não é que não queiram, é que não podem; no meu modo de ver, e repisando um pouco o meu tema preferido do momento, o sistema Guardiola não passa de um produto dos jogadores que, mais ou menos por acaso, conseguiram reunir.

Volto a lembrar a minha disponibilidade para me auto-sodomizar perante a menor evidência de que a verticalidade do jogo do Barcelona é mais uma ideia do Guardiola que produto de uma astrologia; nesse aspecto, o Wenger pode mais facilmente ser acusado de, sem um tostão furado, andar há anos a tentar construir uma equipa que, durante os jogos, não faz rigorosamente mais nada que passar a bola a pessoas que ninguém sabe muito bem de onde vieram."



"Impossível esquecer o titulo europeu de Mourinho. Por muito injusto que lhe possa parecer, continuamos a acreditar que o triunfo na semi final sobre o Barcelona foi algo daquele tipo que acontece uma em dez vezes. Tal não pretende, de forma alguma, retirar mérito ao melhor treinador do mundo. Consiga o treinador português vencer uma prova de regularidade (campeonato) ao temível Barcelona, e seguramente que deverá ficar guardado na memória colectiva não como o melhor da actualidade, mas como o melhor de sempre."

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