domingo, 8 de agosto de 2010

Ainda assim, mais do que uma supertaça

Não que o jogo de hoje vá ter nenhum impacto de outro mundo. Não desvaloriza um Benfica que é claramente mais forte, muito menos invalida que o Porto ainda tenha de crescer muito, e está a anos estrelares de transforma Villas Boas a partir de hoje no definitivo novo Mourinho. Foi só um jogo, e portanto é preciso realismo a extrapolar as coisas. Mas foi um jogo que deixou realmente uma marca, e no banco do Porto, acima de tudo. Sobre Villas Boas, dei a minha opinião de início, e, pré-época passada, mesmo com o ónus de não ter visto nada deste Porto, as bases mantêm-se: experiência na alta roda, perspectiva de boas ideias, mas um mundo a provar. Também por isso, esta Supertaça tem bastante significado para ele. Quando toda a gente tinha a certeza que ele ia falhar, quando, ao contrário do que se possa pensar, ele tinha muito em jogo, e logo depois de ter dito, ainda nem tinham arrefecido os dois espalhanços em Paris, que o Porto era sempre favorito, Villas Boas ganhou. Perante o campeão, o carrossel, Jesus e o gozo alheio, ganhou. E também eu lhe ganhei respeito.

P.S. - Só duas notas estéreis de quem nem viu o jogo: 1 - O Falcão é, a grande distância, o melhor ponta-de-lança do país, certamente um dos 15 ou 20 melhores da Europa, e um jogador muito maior do que o nosso campeonato; 2 - Por esta altura, já parece indiscutível que seria precisa uma mão de milagres para Roberto valer 8 milhões de euros. Claro que a culpa do 1-0 não é dele, mas defender à queima roupa, ainda por cima quando lhe vai à figura, será uma das diferenças entre ele e os grandes a sério.

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