quinta-feira, 10 de junho de 2010

Ár-rren-ti-na (ou como torcer por Maradona é, simplesmente, uma questão de fé)

"Argentina, Argentina. Vinte anos depois, El Pibe tem nas suas mãos a hipótese de esquecer as lágrimas da final perdida contra a Alemanha no Mundial de 90. O tri, que todos os portugueses bons chefes de família esperam, está a um passo curto que se dança sobre a corda da, digamos, pouca apetência de Maradona para o cargo de treinador. Compensa com o génio estapafúrdio de um louco, as suas tiradas e a fé ilimitada na vontade e no talento dos jogadores que dirige. Continua a ser maior do que aquilo que faz, bigger than life, como se costuma dizer. O que Messi nunca será. O puto que faz anúncios a batatas fritas, dono de um carisma próximo de zero (na escala Pedro Granger), tem de ser mesmo muito, muito bom para ficar na história. Ser melhor do que Maradona pode não chegar, e esta é primeira prova de fogo: o Mundial jogado longe da cama quentinha do Barça e dos magníficos centro-campistas da cantera (Xavi, Iniesta, Pedro."

tudo via Arrastão

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