terça-feira, 14 de julho de 2009

O dia em que Portugal perdeu um dos grandes

«O que mais admiro nele é a sua honestidade em relação à luta»
Ruy Pereira

Ouvi falar dele, pela primeira vez, algures no meio da matéria de História de fim do Secundário. Por mais que um gajo esteja cheio daquilo e pressionado para ter o resultado, há sempre qualquer coisa que nos chama a atenção, e ele era, sem dúvida, um desses temas. Um daqueles personagens que parecia longe da realidade, um herói em tudo o que isso possa representar. Alguém que se transcendeu e foi mais longe do que quase todos, em plena ditadura. Entre planos para isolar cidades, fugas da cadeia e uma grande acção política no exílio, passou à História por ter sido o primeiro a fazer um desvio político de um avião (fazendo com que este passasse por Lisboa e lançasse panfletos anti-Salazar) e por ter levado a cabo o maior assalto da História do Estado Novo, dia em que roubou 30 mil contos a uma divisão do próprio Banco de Portugal. Morreu hoje, com 87 anos.

Até sempre, Palma Carlos.

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